Dessa vez falarei do último jogo indie que comecei a jogar e, particularmente, é difícil parar de jogar e corta o coração quando tenho que desligar o video game para ir dormir, pois no outro dia tem que ir ao trabalho. Indivisible.
Uhm... Nunca ouvi falar...
Não se preocupe, pois mesmo sendo um indie game, ele está com um preço salgado atualmente. O valor depende muito da plataforma a ser compradas mas como eu jogo muito mais no Xbox, posso afirmar que o preço não é nada amigável (no dia desta postagem, o valor está em R$ 179,95). Longe de mim criticar o valor do jogo e se vale ou não, mas eu acho que para um jogo indie, o valor teria que ser um pouco mais acessível.Felizmente, eu sou assinante do Game Pass Ultimate e esse jogo lindo e maravilhoso está no catálogo de jogos. E graças a isso, estou aproveitando o jogo ao máximo.
E o que esse jogo tem de especial assim?
TUDO! O jogo traz uma gameplay fácil e fluída (lembra muito o Valkyrie Profile). E esse foi o motivo principal para começar a jogar. Já que falei da semelhança com o Valkyrie Profile, preciso mencionar que o modo de combate é extremamente inspirado no VP (Valkyrie Profile). Não falo que é uma cópia pois há diferenças entre os dois jogos, mas é inegável que o Indivisible teve uma inspiração pesada. Se fosse analisar friamente, seria o sistema de combate 2.5 do VP.
As músicas do jogo estão no "tom certo". Não vou falar que estilo é porque eu não tenho conhecimento em músicas para determinar isso, mas o jogo tem muito uso de instrumentos de sopro e uma ambientação ótima para cada local visitado. Teve momentos que eu parei por uns 2 minutos, em cada área, só para aproveitar a música tocada.
A descrição do jogo está como um RPG de ação e plataformas (deixarei a descrição oficial no fim da postagem), mas sinceramente, de RPG o jogo só tem elementos: você ganha XP, sobe de nível, fica mais forte e tal, mas fica longe de ser um RPG mesmo. O jogo não te dá opções de equipamentos, não tem compra e venda de itens, não deixa escolher de quais atributos e habilidades progredir... Coisas essenciais para um RPG. A grosso modo, podemos falar que ele é um RPG simplificado, mas não mais do que isso. Agora, o sistema de plataformas é sensacional. Prepare para perder muito tempo pulando, desvendando desafios, encontrando passagens secretas, ao melhor estilo MetroidVania.
Não lembro se o jogo tem opções de dificuldade (e mesmo se tivesse, eu sempre jogo a primeira vez no Normal, para sentir o jogo e, se ele me agradar, jogo de novo em dificuldade mais alta) mas o desafio proposto é bastante satisfatório. Prepare para passar vários minutos (e por que não horas?) para resolver os puzzle do jogo, desejar alcançar lugares difíceis, descobrir como quebrar barreiras e tudo mais!
Agora, o ponto forte (enfatizando o FORTE, FORTE DEMAIS, FORTÍSSIMO!!!!!) do jogo é o carisma da protagonista e dos seus companheiros. E dos antagonistas. E dos NPCs. E dos vilões. E de todo mundo! Cara, esse jogo é gostoso demais de ficar lendo e ouvindo cada diálogo do jogo. A dublagem está impecável. Você sente o verdadeiro sentimento de cada personagem nas falas, os tons certos e tudo mais. A sensação gostosa de que você está jogando um lindo e maravilhoso filme/seriado é ímpar. E além de tudo, o jogo está legendado em PT-BR.
E fica aqui só um pedido profundo do meu coração: Lab Zero Games, faça um spin-off da Razmi. Ou um jogo dela. Ela é a melhor de todas.
E agora, aquela parte chata das reclamações...
Pois é, apesar do jogo ser bom, ele tem aqueles probleminhas que incomodam um pouco... As lutas do jogo são bem dinâmicas, ou seja, viu o inimigo, bata nele e o combate começa, ao melhor estilo Valkyrie Profile. Só que, diferente do VP, o combate de Indivisible ocorre no mesmo local que bateu no inimigo. Isso é muito bom mesmo, exceto pelo fato de que, se houver algum buraco, espinho, cerca elétrica ou outras coisas que te dão dano pelo cenário, você tomará dano. Olhando logicamente, isso é o correto, mas os ataques dos personagens não são controlados a ponto de evitar esses danos de cenário. E incomoda muito!
O jogo está com um preço bem elevado para um jogo indie. Até mesmo o tão aguardado Bloodstained teve um preço mais baixo. Quem sou eu para por preço nos trabalhos dos outros, mas acho que o jogo poderia estar facilmente perto dos R$ 99,00 para consoles e R$69,00 para plataformas de PC. Esse preço elevado afasta possíveis novos jogadores. Eu tive a sorte de sair no Game Pass, mas os jogadores de PS4 não tem esse serviço.
O jogo está com um preço bem elevado para um jogo indie. Até mesmo o tão aguardado Bloodstained teve um preço mais baixo. Quem sou eu para por preço nos trabalhos dos outros, mas acho que o jogo poderia estar facilmente perto dos R$ 99,00 para consoles e R$69,00 para plataformas de PC. Esse preço elevado afasta possíveis novos jogadores. Eu tive a sorte de sair no Game Pass, mas os jogadores de PS4 não tem esse serviço.
Resumindo (eu também chamo de Conclusão)
Indivisible é um jogo que foi bem planejado, trabalhado e finalizado com muito carinho e amor. Você percebe isso nos detalhes (micros e macros) do jogo. É um excelente jogo e totalmente recomendado que mostra mais uma vez que quando o jogo é feito com o coração, há pouquíssimas chances dele ser ruim.
A sua jogabilidade traz aquele tom de nostalgia, para que já jogou muito Valkyrie Profile com aquele toque de modernidade. A história em si é meio clichê, mas estou louco para ver essa história até o fim, pois o que está contando muito (para mim) não é a história mas a forma que ela está sendo contada e apresentada.
Com toda a certeza, esse jogo agora entra ma minha lista de Top 10 jogos. E se esse jogo não tirar ninguém da lista, está ao lado do Dust: An Elysian Tail (por favor, Microsoft: traga esse jogo para a retrocompatibilidade).
E agora fique com a descrição original do jogo:





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